Vou me divorciar, o que faço agora?
Divorciar-se é um ato de muita coragem.
Não é simples deixar para traz anos de convivência, a rotina conhecida, os amigos em comum, a vida naquela cidade ou bairro, e abrir mão da convivência diária com os filhos.
Tem que ter muita coragem para virar a página e prosseguir.
Porém, além de coragem, é necessário ter muita responsabilidade, afinal pessoas estão envolvidas no assunto e, não raro, saem machucadas.
Raríssimos divórcios são pacíficos e consensuais, mas quando ocorrem é a melhor escolha para toda a família.
Esteja Pronto para Resolver e não para Atacar.
Em Momentos de Crise: 1) Não se Isole
Estar perto de pessoas que você ama e que te amam fará você sentir-se amada (o) por muitas pessoas e verá que o mundo continua lá, mesmo parecendo que desmoronou.
Quando algo muito grave acontece na vida da gente, a primeira postura que tomamos em relação ao mundo é o isolamento.
Não queremos ver, falar ou ouvir ninguém. Tudo parece doer de tão incômodo que fica.
A voz daquela amiga que sempre lhe fez rir, se torna um pesadelo. Lógico que você tem que respeitar-se, respeitar o seu momento, respeitar o seu tempo. Mas tem que se policiar em qual medida que está fazendo isso
Em Momentos de Crise: 2) Cuide de Você
Cuide de você.
Decisão tomada, hora de seguir enfrente.
Cuide de você, cuide de sua aparência, turbine seu guarda-roupa, olhe-se e se admire no espelho.
Um dos primeiros passos após a decisão de findar uma etapa e estar pronta para a nova que começa, é juntar os pedacinhos e se recompor.
Uma roupa nova, um corte no cabelo, unhas pintadas podem fazer milagres para essa nova etapa que se inicia.
Redescubra-se.
Faça caminhadas matinais ou matricule-se em uma academia. Exercitar-se trará muitos benefícios à sua saúde física e mental.
Só cuidado para não gastar demais e fazer das compras uma compensação.
Aqui a dica é amar-se.
Redescubra-se!
Ame-se!
Em Momentos de Crise: 3) Chore quando tiver Vontade
“... e a sensação de nó na garganta, aperto no peito e olhos cheios d’água voltaram. Dá até raiva de mim por esses sentimentos voltarem em vários momentos, porque tudo já parecia mais calmo e tranquilo”
E assim começou mais uma sessão de psicoterapia de uma querida e recém-divorciada paciente.
É absolutamente comum que sentimentos de angústia e tristeza estejam presentes, ou retornem ao recém-divorciado algumas vezes, tendo em vista que o divórcio é uma ocasião avassaladora na vida das pessoas.
Meus filhos não aceitam meu divórcio.
Pode acontecer dos filhos não aceitarem o divórcio dos pais e começarem a questionar a decisão que tomaram.
Indagações dos filhos do tipo: A culpa é sua, a minha mãe (meu pai) ainda te ama e quer voltar; Por que não volta com meu pai (minha mãe)? Eu nunca vou aceitar essa separação; são indagações ouvidas em alguns casos.
O filho não esta falando nada mais do que: “Estou triste com o que está acontecendo.”
Continuo achando o divórcio um ato de muita coragem, porque passar pelo divórcio é um bombardeio na vida das pessoas.
Todos os envolvidos sofrem: a pessoa, o cônjuge e os filhos. Sofrem também os familiares e os amigos próximos, porque o divórcio abala e desestabiliza todos que convivem com o casal.
Os amigos do casal ficam perdidos, os familiares não querem se envolver, os filhos percebem o lar acabando e ninguém sabe muito bem como agir. Que momento penoso!
A Grande Dor do Divórcio
Violência Psicológica
Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida
fisicamente para estar em uma relação violenta.
Algumas palavras e atitudes podem ferir a autoestima de
uma pessoa tanto quanto.
E isso tem nome: violência psicológica. Esta é a forma mais
subjetiva e, por isso, difícil de identificar.
A Insônia do Divórcio
A Insônia do Divórcio.
O sono parece fraco ou insuficiente.
Tudo está mais confuso e mais dolorido enquanto centenas de coisas passam a cabeça pela madrugada e não se sabe muito bem por onde começar.
É, a vida está entrando em um novo ciclo e há tanto o que arrumar, o que mudar e o que reorganizar.
No meio da madrugada é que tudo vem à mente: o novo lar, a divisão das tarefas com o filhos, o dinheiro para conseguir pagar todas as contas de casa e, principalmente, voltar/ continuar a viver.