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Em Momentos de Crise:  3) Chore quando tiver Vontade

“... e a sensação de nó na garganta, aperto no peito e olhos cheios d’água voltaram. Dá até raiva de mim por esses sentimentos voltarem em vários momentos, porque tudo já parecia mais calmo e tranquilo”

 

E assim começou mais uma sessão de psicoterapia de uma querida e recém-divorciada paciente.

 

É absolutamente comum que sentimentos de angústia e tristeza estejam presentes, ou retornem ao recém-divorciado algumas vezes, tendo em vista que o divórcio é uma ocasião avassaladora na vida das pessoas.

 

Segundo pesquisas, a dor do divórcio só é menor que a dor da perda de um ente próximo querido, ou seja, a tristeza que sente-se ao  divorciar-se é grande mesmo.

 

Não é frescura ou fraqueza, não é falta de amor próprio ou falta de vergonha na cara: É DOR DE VERDADE!

 

E, como toda dor de verdade, ou qualquer outro sentimento, devemos respeitá-la.

 

Pode ter passado algum tempo ou tudo estar ainda fresquinho após a separação, se a dor vier não sinta-se envergonhado ou fraco, você está realmente onde muitos estão quando encontram-se no mesmo momento que você: sentindo dor.

 

Nesse momento tão delicado, permita-se chorar.

 

Chorar ajudará a aliviar a angústia, desfazer o nó na garganta e lavará seu coração.

 

Chorar tem a função de ajudar a colocar seus sentimentos para fora, a não te deixar adoecer, a passar por esse momento de forma verdadeira.

 

Respeite sua dor, respeite suas lágrimas!

 

 

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