Vou me divorciar, o que faço agora?
Divorciar-se é um ato de muita coragem.
Não é simples deixar para traz anos de convivência, a rotina conhecida, os amigos em comum, a vida naquela cidade ou bairro, e abrir mão da convivência diária com os filhos.
Tem que ter muita coragem para virar a página e prosseguir.
Porém, além de coragem, é necessário ter muita responsabilidade, afinal pessoas estão envolvidas no assunto e, não raro, saem machucadas.
Raríssimos divórcios são pacíficos e consensuais, mas quando ocorrem é a melhor escolha para toda a família.
O ponto principal para ter um divórcio com menos traumas é o diálogo.
Conversar sobre os pontos necessários, sem retomar os motivos da separação, é o primeiro passo prático a tomar.
Se a decisão de divorciar-se está certa, não há mais porque falar sobre as dores do passado com parceiro. É hora de resolver.
Essa é uma hora difícil, pois muitos sentimentos estão confusos. Comumente a pessoa se pergunta: "Estou fazendo a coisa certa?" "E se eu me arrepender?" E se eu amá-la(o) ainda?" E se ela (ele) mudar?"
Essa resposta somente a pessoa conseguirá responder, mas apara ajudar, coloque em uma folha de papel os motivos que levaram ao término da relação. Cada casal tem os seus motivos, ou o motivo do divórcio: escreva-o (s).
Com o passar dos dias não é raro esquecer-se do que acarretou a decisão final e isso leva à angústia do arrependimento, que muitas vezes não é real.
Com essa lista em mãos, siga em frente com o diálogo, sem ler a lista para o ex-parceiro, mas para se lembrar o motivo de estar alí. A lista servirá como um apoio e não como uma arma contra o outro.
Esteja pronto para resolver e não atacar.