Violência Psicológica
Diferente do que se imagina, não é preciso ser agredida
fisicamente para estar em uma relação violenta.
Algumas palavras e atitudes podem ferir a autoestima de
uma pessoa tanto quanto.
E isso tem nome: violência psicológica. Esta é a forma mais
subjetiva e, por isso, difícil de identificar.
Por ser subjetiva e, por isso, de difícil identificação, a violência
psicológica, na maioria dos casos, é negligenciada até por quem sofre - por não conseguir perceber que ela vem mascarada pelo ciúmes, controle, humilhações, ironias e ofensas
Segundo definição da OMS, Violência Psicológica é:
Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.
“Em uma briga de casal, o agressor normalmente usa essa tática para fazer com que a parceira se sinta acuada e insegura, sem chance de reagir. Não existe respeito", explica Maria Luiza Bustamante, chefe do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro ao GNT.
Veja algumas frases ditas pelo companheiro, que levam a parceira a sentir-se HUMILHADA:
“Sua x#$%, você não sabe limpar a casa! ” ;
“Sua comida é horrível!”
“Você não presta para fazer nada direito, sua @#$%!”
A submissão constante, o sentimento de diminuição e a sensação de inferioridade diária devem ser combatidos como o auto-conhecimento da parte agredida.
Somente o auto-conhecimento verdadeiro podem ajudar a terminar com essa violência tão comum e tão pouco combatida em nossa sociedade.
Para iniciar esse processo de auto-conhecimento, sugiro algumas táticas:
1 Procurar não cair na armadilha da auto-piedade, ou seja, olhar-se como condutor da sua vida;
2 Pensar qual o gatilho que foi acionado dentro de si mesmo para aceitar a violência, seja qual for.
3 E, principalmente, se questionar se está preparado para sair desta situação e não buscar outra compensatória, ou seja, deslocar sua dor.